Nós, educadores, consideramos como nossa missão ensinar para a vida. Ensinar preparando nossas crianças e jovens para atuarem de forma autônoma na sociedade em que estão inseridos. Para que possam ter condições de fazer parte na construção de um mundo cada vez melhor. Participar. Essa é a palavra. Que possam participar, tomar parte, ser sujeitos e não objetos de sua história. Que possam ser agente de mudanças, que as compreendam e saibam conviver com elas e não somente serem vítimas. Que possam desenvolver suas habilidades e competências. Enfim, que possam ser felizes.
Dessa forma, não temos como trabalhar uma educação que não esteja de acordo com o contexto em que vivemos, com as mudanças que vivenciamos e com as ferramentas necessárias para participar desse contexto. Não temos como fugir dos avanços e recursos tecnológicos que estão presentes em nosso dia a dia. Nem das mudanças na forma de aprender, de ensinar e de se relacionar, que foram se estabelecendo a partir do uso desses recursos. Continuar a trabalhar a educação da forma como fazíamos antes é negar ao nosso aluno o conhecimento das ferramentas necessárias para que atue de forma consciente e crítica na sociedade atual. É fazer com que o papel da escola perca seu verdadeiro sentido.
Precisamos, então, urgentemente repensar a nossa prática pedagógica. De acordo com Paulo Freire, “Há necessidade de sermos homens e mulheres de nosso tempo que empregam todos os recursos disponíveis para dar o grande salto que nossa educação está a exigir”. A partir dos relatos dos profissionais da educação, do relato dos alunos e dos índices que se apresentam a cada ano letivo, compreendemos que a mudança é necessária. A educação está a exigir um grande salto. E nós, estamos preparados para esse salto e estamos utilizando todos os recursos (tecnológicos) que dispomos para que ela aconteça?
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